A deputada federal Greyce Elias (Avante-MG), procuradora-adjunta da Mulher na Câmara dos Deputados, participou, de um momento histórico no Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília. Ao lado de cerca de 30 parlamentares da bancada feminina do Congresso Nacional, a deputada esteve presente no primeiro encontro institucional entre o STM e as representantes do Legislativo com o objetivo de ampliar a representatividade feminina e estabelecer estratégias conjuntas no enfrentamento à violência de gênero, especialmente no ambiente militar.

A reunião inédita, conduzida pela ministra Maria Elizabeth Rocha, primeira mulher a integrar e presidir o STM em mais de 200 anos de história da Corte, marcou o início de uma parceria estratégica entre os poderes Judiciário e Legislativo para a construção de ações efetivas de prevenção e combate à violência, ao assédio e à discriminação contra mulheres nas Forças Armadas.

Greyce Elias ressaltou a importância do encontro e do convite feito pela ministra Maria Elizabeth, reconhecendo a urgência do tema e destacando o papel do Parlamento na promoção de políticas públicas para a proteção das mulheres.

“Foi um diálogo necessário e histórico. A construção de um Brasil mais justo para as mulheres passa também por instituições de Estado. É nossa responsabilidade somar forças — homens e mulheres — na defesa da dignidade, da segurança e do espaço que é de direito das mulheres, inclusive nas Forças Armadas”, afirmou a deputada.

Além de debater a violência de gênero, o encontro também abriu espaço para pautas institucionais do STM, como a busca por um assento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição já em discussão no Senado. O diálogo reafirmou o compromisso das parlamentares em manter canais abertos com todas as esferas do Judiciário, fortalecendo a cooperação entre os poderes.

Como procuradora-adjunta da Mulher, Greyce Elias tem atuado de forma ativa na articulação de políticas públicas em defesa das mulheres, com foco especial na proteção da mulher do campo, no combate ao feminicídio e na fiscalização de ações voltadas à equidade de gênero em instituições públicas e privadas, inclusive dentro das estruturas mais tradicionais do país.

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